Eu não sabia se
aquele ano poderia me surpreender, não sabia o que ele me proporcionaria nos
próximos dias. Quando o relógio avisou que o ano estava chegando, supliquei
para que ele me trouxesse Alice. Toda aquela situação estava ficando
insuportável, eu lutava para encontrar soluções, maneiras de concertar os meus
erros do passado. Eu não estava mais sabendo lidar com a dor que a ausência de
Alice me causava, não conseguia mais caminhar sozinho. Desde que ela apareceu,
tudo começou a fazer sentindo, ela é a mulher que Deus escolheu para estar ao
meu lado por toda a eternidade. Era impossível esquecer as palavras da minha
mãe, na noite de natal, quando eu me encontrei perdido mais uma vez.
“– Dê um tempo pra que ela possa digerir tudo o
que está acontecendo, ela está confusa, é completamente compreensivo quando a
gente passa por momentos difíceis como esse. – Segurou forte minha mão – Seja
paciente, ela sabe que pode contar com você.”
Ela tinha toda
razão, eu precisaria praticar mais a minha paciência, porque eu estava prestes
a enlouquecer com toda essa situação. Aquele era o último dia do ano, estávamos
em fortaleza, uma das cidades mais iluminadas, daquelas em que eu me sentia
profundamente seguro. Eu estava com meus pais, minha irmã, alguns amigos, mas eu
sentia um vazio dentro de mim, desses que só podem ser preenchidos por uma
única pessoa. Eram quase duas da madrugada quando eu entrei no palco, estava
pronto para dar o meu melhor. Cantei, me encantei. Eles eram incríveis,
agradeci imensamente a Deus por ter cada um deles ao meu lado durante todos
esses anos. Começamos a beber, liguei para Alice e ela me ignorou
completamente, mais uma ligação, mais uma e mais uma ignorada com sucesso. “O
que estava acontecendo?” pensei sozinho, mas senti que eu não deveria me
preocupar. Continuamos comemorando, vez ou outra minha mãe me olhava
preocupada, enquanto Bruna não tirava os olhos do celular. Quando o dia estava
quase amanhecendo, minha irmã se aproximou sentando ao meu lado.
– Pi, você precisa
ir no hotel.
– Hotel? Fazer o que
em hotel agora? – Perguntei sem entender.
– Tem uma surpresa
pra você lá. – Respondeu animada – Anda, vai logo.
– Que surpresa? –
Continuei desanimado – Piroca, eu não estou animado pra nada...
– Você vai mesmo
deixá-la esperando? – Me olhou cúmplice.
– O que? – Eu não
conseguia acreditar que ela estava falando de Alice – Você tá falando sério?
– Vai logo.
Sorri ainda sem
acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, lhe dei um beijo de
agradecimento, chamei Wellington e seguimos para o hotel. “Ela esta mesmo
aqui?”, me perguntei o tempo inteiro chegar ao meu destino. Aquilo parecia uma
loucura, enquanto eu parecia um adolescente quando encontra seu primeiro amor
da escola. Agradeci mentalmente a Deus pelo hotel ser próximo, eu não
aguentaria esperar mais. Wellington me deixou no estacionamento, chamei com
urgência o elevador, contei os andares sentindo um nervosismo fora do comum.
Assim que cheguei ao meu quarto, respirei fundo, era ela, eu conseguia sentir a
doçura de seu maravilhoso perfume. Tranquei a porta sem fazer muito barulho,
quase corri, até me deparar com a mulher mais linda do mundo na varanda do meu
quarto.
– Alice? – Ela não
respondeu, apenas se virou me olhando com o seu sorriso mais lindo.
– Amor... – Correu
para os meus braços.
– Eu não acredito
que você tá aqui. – A abracei com todas as minhas forças.
– Eu não aguento
mais ficar longe de você. – Confessou me olhando.
– Então não fique.
Definitivamente, não
eram preciso tantas palavras, apenas a beijei com todo o amor que existia
dentro de mim. Passamos longos minutos sem falar absolutamente nada, só
queríamos sentir a presença do outro, trocar carinhos e beijos apaixonados.
Agora eu me sentia completo novamente, aquela sensação boa de ter meu mundo em
minhas mãos. Eu não tinha dúvidas de que ela nasceu pra ser unicamente minha,
aquela que me amaria para toda a eternidade.
– Você não faz ideia
do quanto eu senti sua falta. – Confessei depois de mais um longo beijo – Eu
quase enlouqueci.
– Vamos pensar que
agora estamos aqui... – Beijou carinhosamente meu rosto.
– Me desculpa por
tudo?
– Vamos esquecer
tudo o que aconteceu? – Ela pediu me olhando – Vamos recomeçar, sem pensar em
absolutamente nada do que aconteceu.
– Começar uma nova
história? – Perguntei beijando sua mão.
– Sim. – Me olhou
intensamente – Eu não quero nunca mais sair do seu lado.
– Isso é muito bom.
– Sorri a pegando nos braços – Eu quero você, Alice... – A coloquei na cama.
– Eu sou toda sua. –
Sorriu me dando total permissão para fazer daquele dia, o melhor de nossas
vidas.
Eu a amei, como
nunca amei alguém em toda a minha vida, fazendo com que o meu desejo aumentasse
a cada milésimo de segundos. Ela era minha mais uma vez, nada mais importava,
porque eu a tinha em meus braços naquela linda manhã de ano novo. Passamos
horas nos amando, matando toda a saudade que existia entre nós, coisa de alma.
Ela estava ainda mais linda, delicada, com aquele seu charme que me deixava
completamente louco. Uma, duas, três vezes... Eu acho que nem assim
conseguiríamos matar a vontade que sentíamos um do outro. O sol estava quente,
assim como nossa cama, nossos corpo, nossos corações.
– Prepara a banheira
pra gente? – Ela pediu enquanto tentava recuperar sua respiração.
– Preparo... –
Respondi beijando suas costas nuas – Eu te amo tanto!
Antes de preparar
nosso banho, fechei as cortinas para que o sol não entrasse com tanta força no
nosso quarto. Depois do nosso banho pronto, fui até a cama buscá-la, ela
parecia completamente sem forças. Entramos na banheira com todo o cuidado, como
sempre ela se encostou no meu peito, tentando procurar uma maneira de relaxar.
– Tudo bem, meu
amor?
Perguntei quando ela
se virou pra mim, colocando suas pernas ao redor da minha cintura, voltando a
se encostar no meu peito. Ela estava sensível, eu a conhecia bem para saber que
ela apenas queria um pouco mais de carinho. Acariciei suas costas, até chegar
no seu bumbum, fazendo minha menina soltar uma risada gostosa.
– Você está cada dia
mais linda. – Confessei fazendo ela me olhar – Ainda mais gostosa.
– Você acha? –
Perguntou sapeca, colocando seus braços sobre meu pescoço.
– Eles estão lindos.
– Acariciei seus seios fartos – Estão maiores.
Sem responder nada,
ela apenas começou a beijar meu pescoço, descendo para o meu peito. Subiu
novamente, encontrando minha boca, me beijou tão intensamente que consegui
sentir o delicioso sabor de sua alma. Ela era assim, toda intensa, de todas as
maneiras que você pode imaginar. Enquanto nos beijávamos, ela desceu sua mão
até meu “amigo”, enquanto se contorcia inteira.
– Você quer mais? –
Perguntei em seu ouvido.
– Amor... – Me olhou
sem jeito – São os hormônios.
Queria deixar aqui
meus agradecimentos aos hormônios que fizeram minha mulher se entregar
novamente pra mim, agora dentro daquela banheira enorme. Mais uma vez fizemos
amor, dessa vez com mais calma, ainda mais cuidado e respeito. Quando chegamos
ao ápice, tomamos um banho no chuveiro, enquanto ela dava sinais de que
desmaiaria de sono a qualquer momento.
– Vou pedir alguma
coisa pra gente comer. – Falei quando ela caiu esparramada na cama – Amor, você
precisa se alimentar.
– Está bem, meu
amor... – Tentou falar.
– Não vai dormir,
hein?
Acabei pedindo um
café da manhã bem reforçado, esperamos por quase meia hora, enquanto eu tentava
entreter Alice com assuntos banais. Ela acabou comendo praticamente tudo, mas
seu sono ainda parecia ser maior que tudo. Passava das 8h00 da manhã quando
finalmente conseguimos pegar no sono, ela se acolheu em meus braços, se enrolou
até a cabeça e dormiu como uma criança.
(Alice narrando)
Acordei sentindo meu
coração dançar dentro de mim, ainda com meus olhos fechados, procurei Luan ao
meu lado na cama. Percebi que ele não estava ali, então fui despertando sem
muita pressa, olhei para os lados e me lembrei da loucura que fizemos naquele
quarto. Eu me sentia profundamente feliz, me sentia completa novamente, nada
poderia me fazer mais feliz. Encontrei meu celular no meio dos lençóis
desarrumados, olhei as horas e me assustei, eram quase três horas da tarde.
– Amor? – O chamei
na esperança dele sair do banheiro, mas ele não estava.
Tentei levantar com
calma, procurei um remédio pra dor dentro da minha bolsa, peguei uma água e
tomei. Separei uma roupa confortável para vestir, enquanto eu aproveitava para
apanhar as outras que estavam espalhadas pelo chão. Tomei um banho frio, tentando
colocar meus pensamentos do lugar, tantas coisas passeavam por minha cabeça.
Enquanto eu vestia meu roupão macio, escutei o barulho da porta batendo, ouvido
logo em seguida a voz do meu amor.
– Vida? – Ele me
chamou carinhoso.
– Oi! – Respondi
saindo do banheiro – Onde você estava? – O abracei.
– Estava com o
pessoal lá embaixo. – Beijou meu queixo – Não quer ir tomar um banho de
piscina?
– Quero... – O
beijei com todo o meu amor, até que escutamos o barulho da minha barriga
roncando.
– Isso foi sua
barriga? – Ele perguntou rindo.
– Seu filho
reclamando de fome. – Dei de ombros.
– Então vá se
trocar. – Falou enquanto eu seguia até minha mala – Vou ligar pro testa pedir
logo nosso almoço.
– Esse está bom? –
Perguntei mostrando a ele um biquine.
– Só tem essa coisa
minúscula?
– Não, tem esse aqui
também. – Mostrei agora um maiô lindo que ganhei de Laura.
– Esse aí está bem
melhor. – Sorriu me olhando.
Vesti meu maiô com
um short, amarrei meu cabelo em um rabo de cabelo, coloquei meus chinelinhos e
óculos escuros. Depois de pronta, descemos juntos para a parte externa do hotel,
onde encontramos os pais de Luan, Bruna e algumas pessoas da equipe.
Cumprimentei todos com muito carinho, porque eu sabia que dessa vez tudo seria
diferente, eu me sentia realmente da família. Dona Marizete sempre tão
carinhosa, me presenteando com aquele seu abraço de mãe, me disse logo em
seguida: “Você faz muito bem a ele, obrigada.” Jamais poderei esquecer aquelas
palavras. Seu Amarildo me acolheu maravilhosamente bem, ele entendia o amor que
eu sentia por seu filho. Abracei minha cunhada com todas as minhas forças,
agradecendo a ela imensamente por sua ajuda na noite passada. Ela era sem
dúvidas, uma das pessoas que mais acreditavam no nosso amor, ela lutava por
ele. Almoçamos todos juntos, entre conversas e risadas, eu me sentia
extremamente confortável ao lado deles. Tomamos mouse de maracujá com
chocolate, nos deliciamos na piscina, conversamos sobre bebês e depois voltamos
um pouco para a sombra.
– Tá tudo bem? –
Luan perguntou quando eu respirei fundo.
– Estou sentindo um
pouco de falta de ar.
– A pressão dela
pode ter baixado por conta do calor. – Dona Mari me olhou preocupada.
– É melhor a gente
subir, amor. – Luan levantou com pressa.
– Espera... Tá
melhorando. – Tentei o tranquilizar.
Luan era
insuportavelmente preocupado comigo, coisa que ás vezes até me deixava um pouco
irritada, mas eu sabia que era a maneira dele de me cuidar. Subimos, mesmo que
eu insistindo que não era preciso. Assim que entramos no quarto, aproveitei
para tomar um banho demorado, fazendo a água gelada escorrer sobre meu corpo.
Eu definitivamente não me dava muito bem com o calor, ele fazia com que eu me
sentisse um verdadeiro sorvete derretido fora da geladeira.
– Está melhor? –
Luan perguntou quando terminei meu banho.
– Sim, era só o
calor mesmo. – Sorri.
– Tem uma mensagem
do seu irmão aqui no seu celular. – Me mostrou – Ele sabe que você está aqui?
– Claro, ele que
comprou minha passagem. – Respondi olhando meu celular.
– É sério? –
Perguntou surpreso.
– Sim.
– Inacreditável! –
Sentou ao meu lado.
– Ele acredita no
nosso amor. – Falei ainda respondendo a mensagem de meu irmão – Ele sabe que
minha felicidade é você. – O olhei amorosa.
– Eu te amo, sabia?
– E eu te amo ainda
mais. – Sorri, enquanto ele me roubava um beijo daqueles.
Enquanto meu menino
tomava seu banho, aproveitei pra ligar para Laura, contando a ela tudo o que
aconteceu depois que cheguei aqui. Ela soltava aqueles seus famosos gritinhos
ao ouvir tudo o que eu dizia, sempre mostrando sua felicidade por nós dois. Eu
sabia que ela tinha algo importante a me dizer, mas prometeu que me contaria
assim que chegássemos à nossa casa no dia seguinte. Passava das seis horas da
noite quando Bruna me chamou para conversar, eu sabia que ela estava realmente
precisando de mim.
– Amor, eu estou
indo até o quarto de sua irmã. – Falei enquanto ele estava no telefone com
alguém.
Ele respondeu apenas
com um “tá bom”, não sabia como quem ele estava falando, nem procurei saber.
Segui para o quarto da minha cunhada, mas o que eu não sabia, era que uma
linda surpresa me esperava horas depois.
Mds do céu, o q foi esse cap?
ResponderExcluirAi. Meu. Deus. EU TÔ VOMITANDO ARCO-ÍRIS E NÃO SEI COMO EU FAÇO PRA PARAR!!
Se existe casal mais fofo que esse me apresente. Irei gostar de conhecer.
Aaaaaaaaaawwwwnnnn
Meodeus... q cap fofinho,shippo mt!
❤️❤️
Amei
Amei
E
Amei
😍🎉😘